terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Definição de Raios X ?

É um tipo de radiação eletromagnética penetrante e invisível ao olho humano, com comprimento de onda menor que o da luz visível. Os raios X são produzidos quando se bombardeia um alvo, como um metal, com elétrons em alta velocidade. Essa capacidade de penetração permite que os raios X sejam utilizados para fazer imagens do interior do corpo humano ou de estruturas internas de objetos, seja na indústria, na Medicina ou na pesquisa científica.

Esse grande avanço foi descoberto por acaso pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen em 1895(1845-1923).Ele estava trabalhando com um tubo de raios catódicos, que é um aparelho que emite elétrons acelerados e focados para uma tela fosforescente. O tubo estava envolvido por uma caixa de papelão negra, mas Roentgen percebeu que uma tela deixada em um canto de sua sala emitia luz, toda vez que o tubo funcionava. ApLogo, provou que a causa da luminescência eram raios invisíveis e misteriosos e chamou-os de “X”.

Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923)

Esse tipo de radiação é produzida sempre que os elétrons em alta velocidade atingem um objeto; parte da energia do choque produz os raios ao atingir os átomos do alvo.



Assim como a luz visível, os raios X também podem sensibilizar o filme fotográfico. Seu grau de absorção por uma substância depende da densidade e do peso atômico dela. Quanto menor o peso atômico, mais transparente é a substância aos raios X. Os ossos, por terem elementos de maior peso atômico do que os órgãos e a carne, absorvem mais a radiação e por isso deixam sombras mais escuras no filme fotográfico.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Conceito sobre Tomografia Computadorizada



Em Radiologia, uma Tomografia Computadorizada (TC) ou Tomografia Axial Computadorizada (TAC), é uma imagem que deriva do tratamento informático dos dados obtidos numa série de projeções angulares de raios X.
Simplificadamente traduz uma secção transversal (uma "fatia") do corpo da pessoa a quem foi feita a TC.
Basicamente, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada porção da secção analisada, e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem.
Como a capacidade de absorção de raios X de um tecido está intimamente relacionada com a sua densidade, zonas com diferentes densidades terão diferentes cores, permitindo distingui-las. Assim, cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em Unidades de Hounsfield (nome do idealizador da primeira máquina de TC). É um exame radiológico exibido como imagens tomográficas finas de tecidos e conteúdo corporal, representando reconstruções matemáticas assistidas por computador.
Por exemplo, numa TC realizada ao tórax, será possível distinguir facilmente os pulmões do coração, já que o primeiro é, sobretudo aéreo, enquanto o segundo é maciço. Da mesma forma, se nos pulmões existir uma massa de maior densidade (como um cancro, por exemplo), ou de menor densidade (como uma caverna causada por tuberculose), estas serão também distinguíveis, pois possuem níveis de atenuação dos raios X diferentes do tecido circundante.
A TC, tal como a radiografia convencional, baseia-se no fato de os raios X serem apenas parcialmente absorvidos pelo corpo humano. Enquanto a gordura ou o ar, por exemplo, são facilmente atravessados, os ossos e o metal não o são.
Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa, que se desloca para o interior de um orifício de cerca de 70cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado “gantry”. A 180º (ou seja, do lado oposto) da ampola, encontra-se o detector de Raios-X, responsável por captar a radiação, e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado.
Nas máquinas de 3ª geração, durante o exame a “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a libertar raios X que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, num ponto seguinte pré definido pelo operador.
Máquinas mais recentes, de 5ª geração, designadas “helicoidais” e mais recentemente “multislice”, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de um círculo completo. Assim, supondo que são pretendidos cortes com 10mm de espessura, o “gantry” avançará 10-15mm durante a volta completa. Isto permite a obtenção de cortes intermédios (por exemplo, a cada 5mm) simplesmente por reconstrução digital, uma vez que toda essa área foi captada no movimento helicoidal, dentro de certos limites. Isto permite que o paciente seja submetido a doses menores de radiação e (sobretudo) maior rapidez. Assim os exames passaram de 1 hora por exame para segundos ou poucos minutos, dependendo do equipamento e da parte examinada.
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de secções transversais do corpo humano, ou seja, permite ampliar o que existia em Radiologia Convencional (imagens em duas dimensões com estruturas sobrepostas para imagens em 3 dimensões, ou com percepção espacial nítida). Outra vantagem: a maior distinção entre dois tecidos. Em TC podem-se distinguir até 0,5% de diferenças de densidade de tecidos, ao contrário da Radiologia Convencional que se situava nos 5% + ou -.
Isto é uma melhoria sem paralelo em relação às capacidades da radiografia convencional, pois permite a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos.
Como exame complementar de diagnóstico, a TC é de valor inestimável!



Fonte: www.tecnologiaradiologica.com

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O que é Medicina Nuclear?



A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza materiais radioativos com fins diagnósticos e terapêuticos. A maioria dos procedimentos diagnósticos consiste na obtenção de imagens (chamadas de mapeamento ou cintilografia), que mostram a concentração de materiais radioativos nos órgãos do paciente. O termo “cintilografia” provém do equipamento que detecta o material radioativo, chamado de câmara de cintilação. O aparelho tem este nome porque emite uma pequena luminosidade (ou cintilação) ao detectar a radiação proveniente do paciente, e é esta cintilação que será convertida no sinal que irá formar a imagem.
A cintilografia é diferente de outros métodos de imagem, como por exemplo a radiografia simples ou o ultra-som, porque tem por objetivo avaliar a função dos órgãos e não apenas sua morfologia. A avaliação funcional é baseada na capacidade que os órgãos e células do nosso organismo têm de concentrar e metabolizar diferentes substâncias. Ao administrarmos compostos radioativos semelhantes a estas substâncias naturalmente concentradas ou metabolizadas, passamos a ser capazes de “enxergar” como é que nossos órgãos e células estão trabalhando.
Muitos compostos radioativos ou radiofármacos diferentes podem ser utilizados para estudar a função de diferentes estruturas. Deste modo, um tecido doente que tenha perdido a capacidade de concentrar alguma substância será visto como uma área de menor captação do radiofármaco na cintilografia. Também pode acontecer de um tecido doente apresentar excessiva afinidade por outros compostos, aparecendo em um outro exame de medicina nuclear como uma área com aumento da captação de radiofármacos.
Como exemplo dos conceitos citados acima, podemos citar a cintilografia da tireóide.
A cintilografia da tireóide pode ser feita com o iodo radioativo, um elemento quimicamente idêntico ao iodo encontrado na alimentação e que serve como base para a síntese dos hormônios da tireóide. A cintilografia da tireóide irá demonstrar quais as áreas da tireóide que estão sintetizando muito hormônio (que irão apresentar excessiva concentração do iodo radioativo) e as áreas que estão sintetizando pouco hormônio (com baixa concentração do iodo).
O intervalo entre a administração do material radioativo por via intravenosa ou oral e a sua concentração irá depender de qual o composto utilizado e qual a velocidade do metabolismo no órgão estudado. Por este motivo, o intervalo para iniciar a obtenção das imagens e a duração do estudo é diferente para cada tipo de cintilografia.
As doses de radiação dos procedimentos diagnósticos em Medicina Nuclear são baixas e não provocam efeitos colaterais, sendo semelhantes às doses de um estudo radiológico convencional. Apesar da baixa dose de radiação, os estudos de Medicina Nuclear não devem ser realizados em mulheres grávidas. As pacientes que estejam amamentando devem procurar orientação médica antes da marcação do exame. Não costuma existir qualquer outro tipo de reação aos materiais injetados.

Definição criada pelo Dr. Marcelo Tatit Sapienza


Imagens adquiridas em pesquisas na internet (neurovisao.zip.net)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ACHADOS RADIOLÓGICOS

Algumas vezes nos deparamos com coisas um tanto estranhas, no corpo do paciente. São os achados radiológicos. Artefatos encontrados durante a realização dos exames. Para que possamos melhor entender , selecionei alguns achados radiologicos para vocês.
Apreciem as imagens que são pelo menos indagativas.